Muitas vezes, antes de embarcar em um projeto/hobby/estudo novo, pensamos sobre o que aquilo representa, como vemos o futuro, como aquilo se encaixa em nosso lifestyle e como as grandes peças se conectam.
Temos uma visão macro e de principiante. Onde não conhecemos muitos detalhes nem mesmo o que aquilo representará em um segundo momento. Mas conseguimos enxergar por que essa ideia é importante para nós, por que a atividade se encaixa em nossas vidas e características, por que ela representa algo para nossa personalidade.
E assim iniciamos a atividade. E o que vem depois é a rotina. Vamos aprofundando no assunto, vamos entendendo a dinâmica das folhas na árvore. Vamos entendendo os detalhes. Vamos ganhando expertise.
Porém, se não paramos de tempos em tempos para analisar a floresta como um todo, vamos nos perdendo nos detalhes. Perdemos a capacidade de ver o macro e ficamos no domínio do especialistas no micro.
Ser um especialista é uma forma de se destacar em um mundo tão competitivo. Mas para se destacar em um mundo tão competitivo, precisamos manter a habilidade de enxergar o macro.
Em ver as novas tendências.
Em entender como aquilo pode se encaixar com outro know how nosso.
Em ajustar o caminho para explorar uma nova oportunidade com nossa expertise.
Em saber buscar uma nova ou adjacente especialização caso a atual esteja parando de fazer sentido (para você) ou se está se tornando obsoleto (mundo).
Saiba analisar o funcionamento microscópio da folha, mas também se lembre, de tempos em tempos, de refletir e tentar analisar a floresta.
No trabalho. Nas relações. No mundo profissional. Nos investimentos. Nas novas tendências. Nos hobbies.
Nas decisões da vida.